Investir em uma gestão de talentos significa buscar meios de potencializar a gestão de pessoas alinhada com a proposta da cultura organizacional.
Chamamos de proposta porque a base da formação de equipe é a cultura organizacional. Porém, eventualmente, essa cultura pode ser revisitada a fim de se adequar às inovações do mercado. A cultura é orgânica.
Quando isso acontece, a gestão de talentos vem justamente no sentido de focar na mudança. Contudo, a questão central é, inegavelmente, a gestão de talentos, pois seus propósitos são fundamentais na formação da cultura organizacional.
Um círculo de talentos na cultura organizacional
Uma cultura organizacional é formada por uma série de elementos que constituem os hábitos de uma organização, incluindo desde a relação com espaços físicos, processos e demandas até ações mais subjetivas como atitudes e gestão de emoções, entre outras.
Qualquer inovação sofre influência e/ou influencia a cultura tal como ela é e como foi construída ao longo da história da organização.
No centro dessas decisões estão as pessoas que quanto mais alinhadas com a cultura da empresa mais contribuem para manter a direção proposta.
Por outro lado, as pessoas podem estar alinhadas com decisões relativas a mudar a cultura organizacional. Ainda assim, esses talentos precisam estar alinhados com o propósito de mudança: de onde partir e para onde ir.
Mesmo uma decisão de mudar, como a de criar uma plataforma online, aderir a transformação digital, ou fazer uma gestão de diversidade implica entender a cultura para, então, promover as mudanças necessárias.
De fato, essa construção é feita a partir de ideias e ideias são construídas a partir de pessoas. Mais especificamente, são as pessoas que moldam a cultura organizacional, independente da proposta: manter, mudar, inovar, renovar, adaptar.
A gestão de pessoas, mais precisamente de talentos, é crucial para essa relação de manutenção e inovação da cultura corrente.
São os talentos, alinhados com a organização, os responsáveis por fortalecer a visão proposta e perceber a necessidade de mudança, bem como de resgatar a cultura da organização sempre que necessário.
Uma identidade de personalidade
Em termo de cultura, o que pode comprometer a qualidade de uma organização são as faltas e excessos de aspectos que constituem sua identidade.
Uma identidade confusa pode comprometer a maneira como as pessoas, sejam colaboradores, fornecedores ou clientes percebem a empresa. Enquanto a falta de identidade pode não ser atraente, o excesso de comprometimento com uma certa identidade pode restringir qualquer movimento de inovação.
Nesse sentido, é a personalidade da organização que se movimenta enquanto cultura e, por certo, essa percepção começa na gestão de pessoas e de talentos.
Como alinhar os propósitos de uma organização, fortalecer as bases de sua cultura, manter-se no ritmo do mercado e fazer mudanças necessárias sem talentos alinhados, que percebam e busquem esse equilíbrio?
Isso não se faz sem uma identidade bem elaborada e sem pessoas cuja personalidade estejam alinhadas com esses propósitos, pessoas capazes de contribuir com a construção dessa identidade.
O ponto aqui é a importância da gestão de talentos. As organizações são formadas por pessoas e para pessoas e é na gestão de pessoas que mora a construção da cultura organizacional. Quanto essa gestão é capaz de pinçar talentos que potencializam as forças da equipe e da cultura, temos uma situação ganha-ganha.
Em outras palavras, a personalidade da empresa se constitui a partir da personalidade das pessoas.
Por isso, cada vez fica mais clara a importância da gestão de pessoas e dos talentos humanos, a importância de percebê-los como pilares da organização.
A organização são as pessoas
Nossas ferramentas de gestão de pessoas e mapeamento de perfil comportamental tem esse propósito.
Nós entendemos que a identidade de uma organização se processa através da atuação de seus colaboradores. Não adianta uma identidade de marca, um espaço inovador, uma proposta singular se não há talentos alinhados com essas propostas.
Nosso trabalho é garantir a eficiência desses propósitos na atuação dos talentos humanos.
Criar uma identidade alinhada com a cultura organizacional e que influencie no sentido de potencializar e fortalecer o que essa cultura tem de melhor, bem como minimizar as faltas e excessos característicos de tal cultura é o nosso foco na gestão de pessoas.